quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sessão da meia-noite. - Elizabhett Costa.
É sempre bom ter alguém ao nosso lado para dividirmos a pipoca, um bom filme, os dias, permanecer em todos os melhores e piores momentos da vida ao lado de quem se ama, até ficarem velhinhos e mesmo assim amar. Amar é bom. Muito bom. Amar e ser amada é melhor ainda. Não acredito que o amor acaba, até porque para mim amor que acaba não é amor, mas sim desejo. Acredito que o que acaba é o desejo de estar perto da paixão - que já deixou de ter seu certo valor para quem deixou de desejar-. Amor é algo maior, sentimento grandioso e inexplicável. Sou um pouco suspeita para falar de amor, pois fui, sou e sempre serei uma eterna romântica. Não há nada melhor do que sentir. Sentir que o amor existe e sentir que ele está bem mais perto do que se pensa. Acredito que um amor começa com os pequenos atos. Gosto de acordar pela manhã, bem cedo, abrir a janela e deixar as coisas boas entrarem... Quem sabe o meu amor apareça e queira entrar pela janela? Que nem Romeu. Sei lá... Mas temos que estar preparados pra tudo, não é? Se bem, que por mais que nos preparamos, procuramos ou inventamos o amor... Ele chega quando menos queríamos amar, quando nem mais acreditávamos que seriamos capazes de ser amados. Ah! O amor! Amo, amo, amo. Amo amar! Pense nisso e decida amar ou ser amado? Ou os dois? Acho que prefiro os dois. Sabe de uma coisa... Vou contar-lhe um segredo: falar de amor é uma das coisas mais complexas de se falar. Isso são só apenas mais sentimentos tentados a ser descritos em palavras numa sala de cinema, na sessão de meia-noite, esperando o amor chegar inesperadamente.
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